quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Robô utiliza memória cognitiva - Impressionante!!




Qua, 17 de Março de 2010 14:30 Dj Godoy - Portal DJ pe



O BigDog o "macho" alfa da família robotizada da Boston Dynamics. É um robô quadrúpede que caminha, corre, escala planos de terra e carrega suprimentos pesados. Funcionando com gasolina o motor controla hidraulicamente o sistema motriz. As pernas são articuladas como as de um animal quadrúpede, e possuem elementos q absorvem impactos e reciclam a energia a cada ação executada. O tamanho do "bichinho" é de um cachorro de grande porte ou de uma pequena mula, com 1 metro de comprimento e 70 cm de altura e de peso de 75 quilos.
Um computador de bordo controla a locomoção, das pernas e de uma variedade de sensores. O sistema de controle balanceia, navega e regula suas energias de acordo com as variadas condições do ambiente. Sensores para locomoção que incluem posição, força, contato do terreno onde pisa, força peso, giroscópico, LIDAR (radar e o sistema de visão estéreo. Outros sensores focam o estado interno do BigDog, monitorando a pressão hidráulica, temperatura do óleo, carga de bateria entre outros.
Em testes ele desenvolveu 4 mph, sobe inclinações de até 35 graus, caminha por rochas, por trilhas enlamaçadas, pela neve ou água, carregando mantimentos de até 75 quilos. Ele conseguiu um recorde mundial para veículos com pernas viajando por 12.8 milhas sem parar ou carregar combustível.
O último objetivo é desenvolvê-lo para que possa ir onde quaisquer pessoas ou animais conseguirem chegar. O programa é sustentado pelo Escritório de Tecnologia Tática da DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency).
Outros bichinhos robotizados foram desenvolvidos e ja estão chegando.. o LS3 (o BigDog para uso militar em breve), o LittleDog, o PETman, o RHEx, RhIsE, e o SquishBot...


18:07 - 02 de Fevereiro de 2010 Por Jesus Diaz - Gizmodo Brasil

A DARPA, órgão do Departamento de Defesa dos EUA, finalmente aprovou o contrato para o LS3 da Boston Dynamics para a Marinha americana — LS3 é abreviação de Legged Squad Support System (Sistema Com Pernas Para Apoio a Esquadrões). Assim como o BigDog, o LS3 viaja de forma autônoma por mais de 30km sem reabastecer, carregando 180kg de equipamento para os soldados do esquadrão.

Mark Raibert, presidente da Boston Dynamics e o principal responsável pelo programa, está entusiasmado:

Se o LS3 conseguir liberar 20kg das costas de cada soldado de um esquadrão, ele vai reduzir baixas de militares e fatiga, e vai aumentar a eficácia das nossas tropas. O programa LS3 mostra como a DARPA e a Marinha levam a sério a construção de robôs práticos e com pernas para aliviar nossas tropas.

email enviado pelo colaborador Andyson Raphaell

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Robô descobre como conhecer suas ações



Paula Rothman, de INFO Online Quinta-feira, 18 de novembro de 2010 - 14h56



SÃO PAULO – Pesquisadores europeus criam robô que aprende a pensar manipulando o que encontra ao seu redor.
Chamado de ARMAR III, ele consegue interagir com objetos e tocá-los de forma correta sem a necessidade de um enorme banco de dados com instruções para cada item específico.
Levantar um copo, pegar um garfo ou abrir uma gaveta podem parecer gestos simples, mas envolvem uma série de conhecimentos prévios. Por exemplo, saber qual a força necessária para erguer ou abrir determinado item e de qual forma se deve segurá-lo é essencial para levar um copo d’água a alguém.
O problema é que para lidar com objetos de cozinha, por exemplo, que são muito numerosos e possuem muitas aplicações, seria necessário programar um enorme banco de dados. Para contornar essa questão, os pesquisadores do projeto open-source PACO-PLUS decidiram criar um robô que pudesse aprender sozinho. O Paco é financiado pela Comissão Européia e conta com a participação de universidades da Bélgica, Reino Unido, Dinamarca, Espanha, Alemanha, Suécia, Eslovênia e Holanda.
O princípio básico é usar a chamada cognição-embarcada, um processo que se baseia na comunicação de duas vias entre os sensores do robô e suas mãos, olhos e processador. Assim, diante de um novo desafio, o ARMAR investiga a melhor maneira de agir e consegue resolver problemas que não foram previstos por seus programadores.
O robô utiliza algumas informações previamente armazenadas, sua capacidade de processamento de dados e o toque nos objetos para decidir como agir. No exemplo do copo de água, o robô aprenderia que o comando “copo com água” se refere a um objeto que pesa mais do que um copo vazio; ele também veria, ao tentar erguê-lo, que virar o “copo de água” de cabeça para baixo vai fazer a água cair.
Para diminuir o tempo de tentativas e erros do robô, foram programas apenas algumas “pistas” em seu sistema – por exemplo, o nome dos objetos. Assim, com uma pequena ajuda de um ser humano lhe guiando no início, o ARMAR conseguirá desenvolver as três habilidades necessárias para executar tarefas: compreensão dos comandos verbais, criação de representações de um objeto e da ação; e como usar isso para decidir a melhor forma cumprir o comando de voz. 
O robô já aprendeu a reconhecer objetos comuns de cozinha e consegue interagir com eles pondo a mesa mesmo que algo estranho esteja em seu caminho.

email enviado em 22.11.10 pelo colaborador Áureo Antônio