quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

MIGUEL NICOLELIS, um gênio brasileiro.

Gostaríamos de inciar 2011 citando este brasileiro que poucos conhecem ou conheciam, seu sucesso está fora do Brasil, afinal "santo de casa não faz milagres"; Vem revolucionando a maneira de ver a ciência, sua forma de pensar é muito interessante e vale apenas conhecê-lo. Equipe COG.


Em 23 de novembro de 2010, Nicolelis divulgou um documento de sua autoria intitulando Manifesto da Ciência Tropical: um novo paradigma para o uso democrático da ciência como agente efetivo de transformação social e econômica no Brasil. Nele, sugere que o Brasil encontra-se diante de uma oportunidade única de potencializar seu desenvolvimento científico e educacional, através da cooperação entre ambos, e propõe quinze medidas necessárias para o país firmar-se como uma liderança mundial na produção e uso democratizante do conhecimento. O documento repete a ênfase na descentralização da produção científica e na aproximação entre pesquisa e escola, seguindo o exemplo do Instituto Internacional de Neurociências de Natal.


Miguel Angelo Laporta Nicolelis (São Paulo, 7 de março de 1961) é um médico e cientista brasileiro. É filho da escritora Giselda Laporta Nicolelis. Foi considerado um dos 20 maiores cientistas do mundo no começo da década passada, segundo a revista "Scientific American". Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009. Nicolelis é o primeiro cientista a receber da instituição americana no mesmo ano o Pioneer e o Transformative R01 e o primeiro brasileiro a ter um artigo publicado na capa da revista Science.
Lidera um grupo de pesquisadores da área de Neurociência da Universidade Duke (Durham, Estados Unidos), no campo de fisiologia de órgãos e sistemas, na tentativa de integrar o cérebro humano com máquinas (Neuroprótese ou interfaces cérebro-máquina). O objetivo das pesquisas é desenvolver próteses neurais para a reabilitação de pacientes que sofrem de paralisia corporal. Nicolelis e sua equipe foram responsáveis pela descoberta de um sistema que possibilita a criação de braços robóticos controlados por meio de sinais cerebrais. O trabalho está na lista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) sobre as tecnologias que vão mudar o mundo.
Nicolelis formou-se em Medicina na Universidade de São Paulo (USP). Na mesma instituição, cursou o doutorado em Fisiologia Geral, onde sofreu grande influência de César Timo-Iaria. O pós-doutorado foi realizado na Universidade Hahnemann (Filadélfia). Professor titular de Neurobiologia e Engenharia Biomédica e co-diretor do Centro de Neuroengenharia da Duke University.
Nicolelis também concebeu e lidera o projeto do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, na capital do Rio Grande do Norte. Em Natal, uma das linhas de pesquisa de Nicolelis visa caracterizar a resposta tecidual ao implante dos mesmos eletrodos utilizados nas pesquisas que são desenvolvidas em seu laboratório na Universidade Duke. (crédito wikipédia)



Divulgação Científica

Miguel Nicolelis é premiado pelos NIH

29/7/2010

Agência FAPESP – O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, professor da Universidade Duke, foi anunciado como um dos ganhadores em 2010 do Director’s Pioneer Award, programa de apoio a pesquisas dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), nos Estados Unidos.
O programa financia pesquisas consideradas de “criatividade excepcional e com propostas pioneiras” para desafios importantes na pesquisa médica e comportamental.
O auxílio de US$ 2,5 milhões em cinco anos possibilitará expandir o trabalho de pesquisa do grupo liderado por Nicolelis em interfaces cérebro-máquina.
Nicolelis, codiretor do Centro de Neuroengenharia de Duke, passa a integrar uma seleta lista de 81 pesquisadores premiados pelo Pioneer Award desde o início do programa, em 2004. É o primeiro brasileiro a receber a honraria, a principal concedida pelo governo norte-americano a cientistas na área de biomedicina.
Há mais de 20 anos o pesquisador estuda os princípios neurofisiológicos básicos que permitem que circuitos neurais no cérebro de mamíferos produzam comportamentos sensoriais, motores e cognitivos. Tem desenvolvido abordagens experimentais e inovadoras que combinam enfoques computacionais, genéticos, eletrofisiológicos, farmacológicos e comportamentais.
O conhecimento resultante tem possibilitado a evolução da tecnologia cérebro-máquina, um campo revolucionário no qual Nicolelis é pioneiro, em uma ampla variedade de terapias clínicas.
Por meio da tecnologia cérebro-máquina, o grupo do brasileiro tem demonstrado que humanos e outros primatas podem usar efetivamente a atividade elétrica derivada de seus cérebros para controlar diretamente o movimento de dispositivos artificiais e complexos, como próteses e ferramentas computacionais.
Nicolelis planeja usar o Pioneer Award para desenvolver o primeiro ambiente em realidade virtual controlado pelo cérebro e projetado para investigar as propriedades dinâmicas de atividades cerebrais em grande escala. Outra aplicação do auxílio será no desenvolvimento de alternativas para o tratamento de distúrbios neurológicos.
“A pesquisa em interface cérebro-máquina até hoje apenas tocou o enorme potencial biomédico que as tecnologias ativadas pelo cérebro deverão ter no futuro, tanto na neurociência básica como na clínica”, disse Nicolelis.
Nicolelis graduou-se em medicina pela Universidade de São Paulo (1984), onde fez o doutorado em ciências-fisiologia geral (1989), com Bolsa da FAPESP. É também professor do Instituto Cérebro e Mente da Escola Politécnica Federal de Lausanne e fundador do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS). Em abril, o cientista foi eleito para a Academia Francesa de Ciências. (crédito agência FAPESP)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Este espaço destina-se ao melhoramento do site e respostas as suas dúvidas, portanto aproveite: sugira, pergunte, critique.

Equipe COG