sábado, 14 de abril de 2012

NEURO-ENGENHARIA E TECNOLOGIAS APLICADA ÀS NEUROCIÊNCIAS


Por Gustavo Monnerat Cahli e Alfred Sholl-Franco


ONDE ESTAMOS E ONDE CHEGAREMOS COM ESSAS TECNOLOGIAS?

A tecnologia aplicada ao estudo do funcionamento cerebral tem dado a possibilidade, através de aparelhos de ressonância magnética funcional, por exemplo, de mapear detalhadamente as regiões e funções do encéfalo humano. Outros tipos de tecnologia têm dado a possibilidade dos pesquisadores entenderem melhor sobre o desenvolvimento, degeneração e possíveis modos de regeneração do sistema nervoso, conhecimento até então pouco esclarecido.
Já no intuito de aplicações clínicas, a tecnologia tem dado esperança a muitos portadores de deficiências físicas, dentre elas destacando-se as auditivas e visuais. Portadores de lesão medular, que perderam os movimentos dos membros vêem na Neurotecnologia atual a possibilidade de adquirirem seus movimentos novamente, assim como portadores de deficiências auditivas recuperaram, ou começaram a escutar graças a novas tecnologias de transplantes. Aos portadores de doença degenerativas como a doença Parkinson, o implante de eletrodos que emitem correntes elétricas despolarizantes é uma das esperanças para futuros tratamentos.
Ao contrário do que muitos pensam, o Brasil está entre os principais produtores deste tipo de conhecimento avançado. No país existem alguns centros de pesquisa com produtividade elevada, dentre os quais destacamos as Universidades Públicas do Rio de Janeiro e São Paulo. Outrossim, temos o Centro de Pesquisa do Rio Grande do Norte, voltado somente para os estudos de neurociências, educação e novas tecnologias.
Entre os Neurocientistas que mais se destacam nesta área e na atualidade é o pesquisador Miguel Nicolelis. Ele é professor da Universidade de Duke nos EUA, tendo sido autor de centenas de artigos científicos internacionais em revistas como a Science e a Nature. Além de liderar diversos projetos premiados na interface robótica e neurociências, este Neurocientista brasileiro tem como objetivo trazer estes conhecimentos para o Brasil, visto que foi o grande responsável pela criação do Centro de pesquisa de Natal, hoje coordenado por ele. Além disso, ele buscar beneficiar a educação pública e através de projetos e colaborações nas áreas de ensino e tecnologia.


DÚVIDAS E CRÍTICAS

Como todo conhecimento novo, as neurociências tem recebido diversas críticas e questionamentos por parte da mídia e de alguns setores da população, como grupos conservadores e religiosos.
As dúvidas mais freqüentemente feitas são as de até aonde estes conhecimentos podem chegar e como estes poderão modificar nossas vidas, se só trará benefícios ou de certo modo poderá causar prejuízos em algum momento no futuro, também é questionada a necessidade de tamanho investimento de dinheiro público em tais projetos. Já religiosos e conservadores defendem que algumas linhas de pesquisas dessa área são eticamente inaceitáveis e deveriam ser interrompidas ou modificas.

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Equipe COG